Os Americanos são mesmo de um planeta à parte (salvo raras excepções claro, não se pode generalizar blá blá blá).
Quando descobrimos a alergia ao leite fiz uma pesquisa e encontrei uma associação americana de mães com filhos alérgicos, da qual recebo uma Newsletter.
Para além dos mais variados temas (sobre alergias) de que falam e que acho úteis, há de vez em quando uns temas que demonstram bem como aquele país funciona. Ou as cabeças deles.
Uma das coisas que se discutia na última newsletter era uma conversa a que uma mãe tinha assistido num chat de mães, em que uma senhora se queixava que na escola do filho havia uma criança com alergias e que, por isso, não era permitido mandar snacks para além de vegetais, queijo e mais não sei o quê. (Provavelmente porque a alergia do miúdo seria muito severa)
Essa mãe achava uma chatice ter este tipo de impedimento porque gostava de fazer bolinhos e mandar para a escola e não podia (!?!)
Envolvida na sua missão de ser a mãe perfeita, que manda os bolos mais giros para a escola, esta senhora estava-se bem borrifando para o problema do filhos dos outros. E não era só uma, várias mulheres comentavam como isso seria chato para elas. "Don't rain on my parade!"
E perguntam vocês (e eu!) mas não dá para haver um meio termo? Para haver um controle da escola? CLARO QUE DÁ! Mas, aparentemente, não lá.
2 comments:
As pessoas só olham para o próprio umbigo. Por acaso ainda não pensei nisso, como será nessas alturas no infantário. pelo que sei ela é a única com este tipo de alergias. a ver vamos...
mas para ser sincera, antes disto acontecer eu nem fazia ideia da quantidade de alergias alimentares que existem e com certeza qd chegasse a minha altura de fazer o bolo e levar nem me lembraria de perguntar se haveria alguma criança com algum tipo de alergia.
Há muito mais do que imaginamos. Eu tb pensei que ía ser um drama na escola e elas afinal já tinham o esquema todo montado. Na escola da minha filha há pelo menos 1 por turma que não bebe leite.
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