A propósito das últimas de corrupção aqui do reino.
Como é que podemos passar valores como honestidade, integridade e verticalidade quando temos um país onde se pratica exactamente o oposto?
January 29, 2009
January 28, 2009
Time out. Preciso explicar uma coisa.
A Time Out (que adoro) da semana passada tinha um artigo sobre pessoas que trabalham em casa que me deixou um bocadinho triste.
Então foram entrevistar pessoal que optou por trabalhar em casa porque gosta de ficar de pijama até tarde. Tudo bem, é um estilo, mas faltou mostrarem mais estilos de trabalhar em casa. Isto é mania de perseguição minha, mas ao mostrarem apenas estes retratos estão a generalizar.
Há quem trabalhe em casa e se levante às 7h30 e que por volta das 9 já está de banho tomado. Já para não falar de quando há criançada à mistura que também precisam da sua toilette diária e afins.
Para mim, trabalhar em casa é sinónimo de milhares de vantagens, sim (principalmente quando se tem filhos) mas também tem de ser sinónimo de método e de rotinas obrigatórias para que não acabemos de pijama a fazer as coisas (o que para mim nunca funcionaria).
Olhem, foi só um desabafo.
Então foram entrevistar pessoal que optou por trabalhar em casa porque gosta de ficar de pijama até tarde. Tudo bem, é um estilo, mas faltou mostrarem mais estilos de trabalhar em casa. Isto é mania de perseguição minha, mas ao mostrarem apenas estes retratos estão a generalizar.
Há quem trabalhe em casa e se levante às 7h30 e que por volta das 9 já está de banho tomado. Já para não falar de quando há criançada à mistura que também precisam da sua toilette diária e afins.
Para mim, trabalhar em casa é sinónimo de milhares de vantagens, sim (principalmente quando se tem filhos) mas também tem de ser sinónimo de método e de rotinas obrigatórias para que não acabemos de pijama a fazer as coisas (o que para mim nunca funcionaria).
Olhem, foi só um desabafo.
January 26, 2009
The Wall
January 23, 2009
Cartão do Cidadão para que te quero?
Hoje lá me enchi de coragem e fui para a loja do cidadão tirar o Cartão do Cidadão para a minha filha.
Tenho uma inaptidão natural para estes sítios. Fico a suar (porque está sempre muito calor e porque fico irritada de ver tanta desgraça. Como desgraça leia-se: desgraça literal, desgraça de desorganização e desgraça de falta de juizo das pessoas), com comichões e com vontade de sair e de me ir enfiar no cinema para esquecer que tenho responsabilidades.
Nas Finanças disseram-me que devia tirar o Contribuinte primeiro. Depois de tentar tirar o dito contribuinte e o sistema não funcionar, descubro que afinal não era preciso ter estado naquela fila.
O que é preciso é tirar uma senha. Mas não é uma senha prioritária! (Porque é que havemos de tornar as coisas simples? Depois íamos lá e despachávamo-nos em meia hora e até parecia mal.)
Embora haja tratamento prioritário (que é obrigatório por lei).
Então é assim: Tiramos uma senha normal, e depois vamos acotovelando-nos entre as pessoas que rodeiam as mesas (porque inexplicavelmente também, parece que para as pessoas o número da senha é irrelevante, a proximidade das mesas é que é importante) para chegarmos a uma funcionária e dizermos o nosso número, para que ela ponha na sua lista dos prioritários (num papelinho escrito à mão).
Depois, há nas filas os pais (mãe e pai) com os filhos. E vai sempre a avó, a tia ou a madrinha também. Porque aquilo é um lugar mesmo bom para se passar a manhã em amena cavaqueira. E porque os pais, coitadinhos, não conseguem os DOIS cuidar do seu infante, que normalmente é abanado, atirado ao ar e abraçado pela madrinha até começar aos prantos de excesso de estímulo. E para, claro, dar um certo ambiance ao local.
Ora segundo a mesma senhora da listinha dos prioritários, o processo demora no mínimo meia hora a ser feito. Eu tinha 7 crianças à minha frente. Viémos embora.
Isto porque agora é tudo mais fácil porque é só um cartão!
Tenho uma inaptidão natural para estes sítios. Fico a suar (porque está sempre muito calor e porque fico irritada de ver tanta desgraça. Como desgraça leia-se: desgraça literal, desgraça de desorganização e desgraça de falta de juizo das pessoas), com comichões e com vontade de sair e de me ir enfiar no cinema para esquecer que tenho responsabilidades.
Nas Finanças disseram-me que devia tirar o Contribuinte primeiro. Depois de tentar tirar o dito contribuinte e o sistema não funcionar, descubro que afinal não era preciso ter estado naquela fila.
O que é preciso é tirar uma senha. Mas não é uma senha prioritária! (Porque é que havemos de tornar as coisas simples? Depois íamos lá e despachávamo-nos em meia hora e até parecia mal.)
Embora haja tratamento prioritário (que é obrigatório por lei).
Então é assim: Tiramos uma senha normal, e depois vamos acotovelando-nos entre as pessoas que rodeiam as mesas (porque inexplicavelmente também, parece que para as pessoas o número da senha é irrelevante, a proximidade das mesas é que é importante) para chegarmos a uma funcionária e dizermos o nosso número, para que ela ponha na sua lista dos prioritários (num papelinho escrito à mão).
Depois, há nas filas os pais (mãe e pai) com os filhos. E vai sempre a avó, a tia ou a madrinha também. Porque aquilo é um lugar mesmo bom para se passar a manhã em amena cavaqueira. E porque os pais, coitadinhos, não conseguem os DOIS cuidar do seu infante, que normalmente é abanado, atirado ao ar e abraçado pela madrinha até começar aos prantos de excesso de estímulo. E para, claro, dar um certo ambiance ao local.
Ora segundo a mesma senhora da listinha dos prioritários, o processo demora no mínimo meia hora a ser feito. Eu tinha 7 crianças à minha frente. Viémos embora.
Isto porque agora é tudo mais fácil porque é só um cartão!
January 21, 2009
The Curious Case...
Uma mistura de Forrest Gump com Amelie Poulain. Gostei muito mais do que o primeiro e menos do que o segundo mas vale a pena ver. E para além do estupidamente bonito Brad Pitt entra a maravilhosa Kate Blanchet que para mim é uma das melhores actrizes dos nossos tempos.
January 19, 2009
Serralves
Os frutos de uma ida a Serralves chegaram mais cedo do que eu esperava: um desenho com umas aplicações. Gostámos tanto que emoldurámos.
Daqui se concluiram duas coisas:
- que devíamos ir a Museus mais vezes;
- que a mãe não tem jeitinho nenhum para tirar fotos sem pôr uma flachada no meio da moldura ;)
January 16, 2009
Parece ficção científica
No fim de semana passado li a notícia que nasceu o primeiro bebé sem o gene do cancro da mama. Parece que as probabilidades dessa criança vir a contrair a doença eram enorme.
É impossível naõ ficar espantado com os avanços da ciência. Vejam aqui.
É impossível naõ ficar espantado com os avanços da ciência. Vejam aqui.
January 15, 2009
A chamada socialização :)
Ela: Mãe, hoje os meus amigos vêm cá a casa.
Eu: Ah vêm? E quem são eles?
Ela: A Dora, o Diogo, o Boots e o Alex (do Madagáscar).
Eu: Ah vêm? E quem são eles?
Ela: A Dora, o Diogo, o Boots e o Alex (do Madagáscar).
January 13, 2009
Hoje vou assim
Uma das coisas que mais sinto falta por estar a trabalhar em casa (para além de falar com gente e de ouvir muitas barbaridades - das boas - frequentemente) é o de não pensar muito no que vou vestir.
Nunca fui de especial produção, mas é tão bom sair à rua com uma roupa nova, ou perder uns minutinhos para sair mais compostinha e ir toda contentinha com isso. E dir-me-ão: "Oh, mas podes continuar a fazer isso!" Claro que sim. Mas para ir só ali ao supermercado ou para ir dar uma volta e levar com um arroto colorido em cima da minha produção, acaba-se por vestir o que (é giro, sim) mas mais para o confortável.
Ora e não era sobre nada disto que queria falar neste post. Isto foi apenas uma introdução para o blogue que se chama: Hoje vou assim
A autora, diariamente, tira uma foto para mostrar a roupa com que foi trabalhar. A coisa pegou de tal forma que o blogue dela já ganhou um Prémio e tudo. É muito engraçado e sinceramente ela tem roupas girissímas e uma figuraça para as vestir.
E dirão as mais ressabiadas, ou simplesmente as mais mal dormidas: "Ah pois, devia ter filhos para criar logo via se tinha tempo para se produzir".
E não é que tem mesmo? Tem um, mas não é só. Tem uma história trágica que ela conseguiu ultrapassar de maneira admirável. Ela enviuvou a poucos meses de ter o filho. Para além deste blogue, criou outro, que se chama Para Francisco, que é dedicado ao filho. Foi uma maneira que encontrou para ultrapassar o drama que, felizmente, a maior parte de nós nem imagina o que será. E a coisa também correu bem. O blogue já foi transformado em livro e já anda nas prateleiras lá do país irmão.
Ah sim, porque ela é brasileira. Ou achavam que era uma alminha lusa que reagia a uma adversidade desta maneira? Nem eu que sou optimista acredito nisso ;)
Nunca fui de especial produção, mas é tão bom sair à rua com uma roupa nova, ou perder uns minutinhos para sair mais compostinha e ir toda contentinha com isso. E dir-me-ão: "Oh, mas podes continuar a fazer isso!" Claro que sim. Mas para ir só ali ao supermercado ou para ir dar uma volta e levar com um arroto colorido em cima da minha produção, acaba-se por vestir o que (é giro, sim) mas mais para o confortável.
Ora e não era sobre nada disto que queria falar neste post. Isto foi apenas uma introdução para o blogue que se chama: Hoje vou assim
A autora, diariamente, tira uma foto para mostrar a roupa com que foi trabalhar. A coisa pegou de tal forma que o blogue dela já ganhou um Prémio e tudo. É muito engraçado e sinceramente ela tem roupas girissímas e uma figuraça para as vestir.
E dirão as mais ressabiadas, ou simplesmente as mais mal dormidas: "Ah pois, devia ter filhos para criar logo via se tinha tempo para se produzir".
E não é que tem mesmo? Tem um, mas não é só. Tem uma história trágica que ela conseguiu ultrapassar de maneira admirável. Ela enviuvou a poucos meses de ter o filho. Para além deste blogue, criou outro, que se chama Para Francisco, que é dedicado ao filho. Foi uma maneira que encontrou para ultrapassar o drama que, felizmente, a maior parte de nós nem imagina o que será. E a coisa também correu bem. O blogue já foi transformado em livro e já anda nas prateleiras lá do país irmão.
Ah sim, porque ela é brasileira. Ou achavam que era uma alminha lusa que reagia a uma adversidade desta maneira? Nem eu que sou optimista acredito nisso ;)
January 12, 2009
Mad Men
Acabei de ver uma série americana chamada Mad Men. Passa-se nos anos 60, é sobre uma agência de publicidade. O nome tem o sentido mais literal e é uma referência a quem trabalhava na Madison Avenue. Mas é mais do que isso, e porque está muito bem feita mostra muito sobre a sociedade naquela época.
É uma delícia de série. O machismo que existia, até na cabeça das próprias mulheres, era uma coisa que agora nos parece quase impossível (embora, infelizmente, ainda o encontremos por todo o lado hoje em dia), o políticamente incorrecto era expressão nunca vista e toda a gente fumava a toda a hora e em todos os lugares.
É uma boa base para entendermos porque é que anos depois se andaram a queimar soutiens.
É uma delícia de série. O machismo que existia, até na cabeça das próprias mulheres, era uma coisa que agora nos parece quase impossível (embora, infelizmente, ainda o encontremos por todo o lado hoje em dia), o políticamente incorrecto era expressão nunca vista e toda a gente fumava a toda a hora e em todos os lugares.
É uma boa base para entendermos porque é que anos depois se andaram a queimar soutiens.
January 5, 2009
January 3, 2009
Radicalidades
Andava eu a saltitar de bolg em blog quando fui dar com este sobre a defesa do parto normal, fazendo da cesariana o bicho papão dos nascimentos. Há partos naturais horríveis tal como há pós-partos de cesariana horríveis e há histórias bonitas de ambos os lados também.
Para quê ficarem cegas, agarradas a causas que não levam a lado nenhum. É como a história da amamentação. É bom, mas há alturas que não se pode levar em diante. E depois? Já não há noites mal dormidas, culpas e stresses suficientes?
Não sou contra o parto natural (só para mim, nesse caso sou), nem podia ser. Realmente é assim que a coisa funciona e quem quiser/puder/conseguir deve fazê-lo. Da mesma maneira que quem não quiser/puder/conseguir não deve fazê-lo.
Somos piores mães por isso? Não me parece.
Sentimo-nos menos mulheres por isso? loooooooooooool
Para quê ficarem cegas, agarradas a causas que não levam a lado nenhum. É como a história da amamentação. É bom, mas há alturas que não se pode levar em diante. E depois? Já não há noites mal dormidas, culpas e stresses suficientes?
Não sou contra o parto natural (só para mim, nesse caso sou), nem podia ser. Realmente é assim que a coisa funciona e quem quiser/puder/conseguir deve fazê-lo. Da mesma maneira que quem não quiser/puder/conseguir não deve fazê-lo.
Somos piores mães por isso? Não me parece.
Sentimo-nos menos mulheres por isso? loooooooooooool
January 2, 2009
Bom Ano!
Este novo ano (como todos os outros) vai depender muito do que fazemos dele. Portanto, façam a vossa lista do que têm para resolver/melhorar/mudar/preservar e sejam muito felizes.
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