Eu, tal como mais não sei quantas mil galinhas (sim, aqui merecemos o nome), fui ver o filme Sex and the City.
Já sabia que não ía encontrar uma pérola cinematográfica nem um candidato aos Óscares. Na verdade só queria uma horinha de boa disposição com roupa e sapatos giros. O pior é que a horinha que eu pretendia se transformou em 2 horas e meia (!!) de, sim, roupa e sapatos giros mas também de muita chatice.
A principal característica da série que era mostrar o "girl power" perdeu-se. Perdeu-se porque, como eles constataram, quando a vida da mulheres muda, casam e têm filhos, o tal do "power" começa a ser espezinhado pelas tarefas e problemas domésticos que vão surgindo no dia-a-dia. Ora isto parece um: conformem-se meninas, porque é assim mesmo, reduzam-se à vossa insiginificância. Confesso que fiquei um bocado chocada. Para ver isso, sentava-me em casa a assistir uma telenovela.
A função da série deveria ser exactamente dar-nos esperança, mostrar que as coisas podem ser diferentes, tal como fez durante anos na TV. Talvez me digam que isso seria irreal, porque assim houve um evolução real das personagens, mas não me conformo.
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