Ía começar este texto com: "Correndo o risco de ser foleira"... mas não vale a pena.
É que não corro o risco, VOU ser completamente foleira: não há nada mais fofo que ver as minhas duas filhas às gargalhadas uma com a outra.
(Saquinhos de vómito para quem não é progenitor e acha que fazemos lobotomia a seguir ao parto. Paciência amigos.)
Mas é que é mesmo verdade. E é assim que começa um dos relacionamentos mais giros das nossas vidas, o ser irmão de alguém, o ter um irmão. Mesmo quando se dão mal, quando crescem e não gostam muito uns dos outros ou quando se adoram loucamente, é uma sensação muito boa. É um não estar sozinho. É alguém que nos conhece num contexto que mais ninguém conhece.
Como as experiências com irmãos cá em casa são para lá de boas, a hipótese de filho único eram quase nula. A proximidade de idades é que foi posta em causa, por mim, pelo menos nos últimos meses de exaustão. Mas vale muito a pena. Mesmo com as confusões, com os ciúmes e os stresses do costume, quando as vejo já a rir uma da outra faz-me querer acreditar que lhes demos uma das melhores coisas da vida.
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