October 28, 2013

O rescaldo

Ora o repasto do post anterior terminou com a nossa filha mais velha comer 6 ou 7 brigadeiros de enfiada. Fora o bolo de chocolate, rebuçados e bolachas de Aveia. Eu ainda me zanguei e mandei parar, o pai também, mas não vale a pena. Basta olharmos para o lado e lá está ela.

É uma situação muito chata, porque para quem está connosco (especialmente se for em nossa casa) parece que andamos a controlar o que as pessoas comem e a dizer não comam demais. Mas a verdade é que ela abusa sempre e tem de ser controlada, porque avisá-la não chega. Já a vi limpar tabuleiros de salame de chocolate em festas, com a mesma rapidez com que limpou ontem o tabuleiro dos brigadeiros onde eu fui fazendo "refill". Tenho sempre de controlar a quantidade que há para ter noção do que ela come.

Ora depois de anos a ouvir em festas "se calhar proíbes demais e depois ela quando vê doces fica assim" (o que me irrita profundamente porque não é verdade), estou esperançosa que tenhamos chegado a uma nova etapa. Porque hoje de manhã acordou cheia de dores de barriga.

Eu também há anos que aviso que um dia aquela obsessão pelo chocolate ía correr mal, mas ela achava que era eu a inventar. E hoje de manhã viu-se aflita. Disse que não aguentava com dor de barriga, que ía tentar vomitar porque se sentia muito mal. E eu irritada, porque se há coisa que me chateia é dizer uma coisa e não me ligarem nenhuma, disse: "Eu bem que te avisei. "(Sim, já sei. Completamente riscado do manual das mães perfeitas, que eu não li. Nem vou ler) Disse-lhe que podia ficar em casa mas que não via TV e, que para a próxima que isto acontecer não fica em casa, porque isto não é uma doença, é gula. Concordou com tudo. A dor já lhe passou, está a fazer fichas desde essa altura, sem reclamar nem uma única vez. Perguntei-lhe se aprendeu alguma coisa. Diz que sim. Será? ;)


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