É com isto que o Sr. Primeiro Ministro quer apoiar a maternidade. Não interessa se a mulher trabalhou mais do que os colegas que ficaram lá o ano inteiro mas fizeram pouco, o que importa é que se teve licença de maternidade então é penalizada.
Acho que esta é uma guerra que nunca vai acabar...
2 comments:
Quando cheguei aqui tinhas 0 comentarios e realmente estas situações são mesmo no comments, é realmente chocante a diferença entre o que devia ser feito e o que é feito ...
O palhaço
00h30m
O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever
no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais.
O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a
outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde.
É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram
conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também. O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género
que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer
género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal
orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios.
E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre.
E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços
pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir
estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito
barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por
comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e
presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês
dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que
estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.
(Mário Crespo)
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