A autora de Harry Potter está a lançar novos livros (clique aqui), com uma boa dose de estratégia e marketing como as coisas devem ser feitas.
E pensar que a JR Rowling começou a escrever no tempo livre que tinha enquanto cuidava do seu bebé pequenino...
Não é a conta bancária que lhe invejo primeiro, é o tempo livre e a cabeça para escrever o Harry Potter....
July 31, 2008
July 23, 2008
Trabalhar em casa
No site da Dodot estava este artigo. Já há uns tempos que andava para falar disto. Como achei que aqui vem o mais importante, e o que tenho tentado fazer neste último ano e mei, resolvi transcrever:
Cargando
in, Dodot.pt
Estabeleça uma rotina de "ida para o trabalho".
Mesmo que o seu "escritório" fique apenas na divisão mesmo ao lado, o facto de se vestir e sair para ir trabalhar ajuda a passar ao modo de trabalho. Seja o que for que a ajude a trocar de papel, pode funcionar, nem que seja fazer um pequeno passeio antes de entrar no seu gabinete ou até ir fazer um chá ou um café e abrir o correio electrónico a uma hora específica. Estas estratégias não só ajudam a fazer a transição da vida pessoal para a vida profissional, como também ajudam a família a saber quando está a trabalhar.
Estabeleça um horário exclusivo para o trabalho.
Crie o seu próprio espaço de trabalho.
Pode ser difícil a sua família compreender que você está a trabalhar e que não devem interromper, especialmente se o seu "escritório" for a mesa da cozinha. O facto de ter o seu próprio espaço ( idealmente com uma porta ou divisória que possa fechar), permite a todos saber facilmente quando você está a trabalhar.
Estabeleça um horário exclusivo para o trabalho.
Embora poucos felizardos possam fazer simultaneamente uma conferência telefónica, tratar das plantas e separar a roupa para lavar ao mesmo tempo, este tipo de tarefas múltiplas causa tensão à maior parte de nós. E, para além disso, lidar com uma criança activa em fase pré-escolar pode produzir um ruído de fundo imprevisível e distractivo quando está ao telefone com o seu chefe ou com um cliente. Reserve tempo só para o trabalho, sem distracções, de dia ou de noite. O seu chefe e os seus colegas gostarão de saber quando podem contar com a sua disponibilidade. E se você respeitar o seu tempo de trabalho, a sua família também o fará.
Estabeleça um horário exclusivo para os seus filhos.
Pelo facto de ter um horário de trabalho específico, não significa que tenha de ignorar os seus filhos durante o dia. Estabelecer um horário que lhe permita fazer intervalos e almoçar com os seus filhos pode realmente aumentar a sua criatividade e fará com que os seus filhos saibam que terão tempo para estar consigo o que contribuirá para que sejam mais pacientes quando precisar de trabalhar.
Quando o seu filho estiver doente, meta esse dia de baixa.
Uma criança que está doente, geralmente, quer e necessita de atenção. Se não puder tirar o dia inteiro, faça um intervalo adicional.
Distancie-se do trabalho quando tiver terminado.
Embora possa ser difícil resistir a verificar os faxes ou as mensagens telefónicas quando ouve o telefone tocar fora do horário de trabalho, ficará louca se não o fizer. Desligue o telefone quando deixar o seu escritório.
Seja flexível e não perca o sentido de humor.
A vida está cheia de mudanças e nada é previsível. Pense na vida como se fosse jazz: seguem-se as mudanças de tom e o resto é improvisação. Trabalhar em casa não é uma panaceia, mas quando consegue rir-se das situações difíceis e arranjar soluções para enfrentar os desafios diários, isso pode oferecer um excelente conjunto de opções para famílias que trabalham e têm crianças pequenas.
Nina Sazer O´Donnell, L. Ed., é Vice-Presidente e Directora da Community-Life Team no Families and Work Institute. Trabalha em nome da Early Childhood Public Engagement Campaign, uma campanha do Families and Work Institute destinada a tornar o público mais consciente dos três primeiros anos de vida das criança
Estabeleça uma rotina de "ida para o trabalho".
Mesmo que o seu "escritório" fique apenas na divisão mesmo ao lado, o facto de se vestir e sair para ir trabalhar ajuda a passar ao modo de trabalho. Seja o que for que a ajude a trocar de papel, pode funcionar, nem que seja fazer um pequeno passeio antes de entrar no seu gabinete ou até ir fazer um chá ou um café e abrir o correio electrónico a uma hora específica. Estas estratégias não só ajudam a fazer a transição da vida pessoal para a vida profissional, como também ajudam a família a saber quando está a trabalhar.
Estabeleça um horário exclusivo para o trabalho.
Crie o seu próprio espaço de trabalho.
Pode ser difícil a sua família compreender que você está a trabalhar e que não devem interromper, especialmente se o seu "escritório" for a mesa da cozinha. O facto de ter o seu próprio espaço ( idealmente com uma porta ou divisória que possa fechar), permite a todos saber facilmente quando você está a trabalhar.
Estabeleça um horário exclusivo para o trabalho.
Embora poucos felizardos possam fazer simultaneamente uma conferência telefónica, tratar das plantas e separar a roupa para lavar ao mesmo tempo, este tipo de tarefas múltiplas causa tensão à maior parte de nós. E, para além disso, lidar com uma criança activa em fase pré-escolar pode produzir um ruído de fundo imprevisível e distractivo quando está ao telefone com o seu chefe ou com um cliente. Reserve tempo só para o trabalho, sem distracções, de dia ou de noite. O seu chefe e os seus colegas gostarão de saber quando podem contar com a sua disponibilidade. E se você respeitar o seu tempo de trabalho, a sua família também o fará.
Estabeleça um horário exclusivo para os seus filhos.
Pelo facto de ter um horário de trabalho específico, não significa que tenha de ignorar os seus filhos durante o dia. Estabelecer um horário que lhe permita fazer intervalos e almoçar com os seus filhos pode realmente aumentar a sua criatividade e fará com que os seus filhos saibam que terão tempo para estar consigo o que contribuirá para que sejam mais pacientes quando precisar de trabalhar.
Quando o seu filho estiver doente, meta esse dia de baixa.
Uma criança que está doente, geralmente, quer e necessita de atenção. Se não puder tirar o dia inteiro, faça um intervalo adicional.
Distancie-se do trabalho quando tiver terminado.
Embora possa ser difícil resistir a verificar os faxes ou as mensagens telefónicas quando ouve o telefone tocar fora do horário de trabalho, ficará louca se não o fizer. Desligue o telefone quando deixar o seu escritório.
Seja flexível e não perca o sentido de humor.
A vida está cheia de mudanças e nada é previsível. Pense na vida como se fosse jazz: seguem-se as mudanças de tom e o resto é improvisação. Trabalhar em casa não é uma panaceia, mas quando consegue rir-se das situações difíceis e arranjar soluções para enfrentar os desafios diários, isso pode oferecer um excelente conjunto de opções para famílias que trabalham e têm crianças pequenas.
Nina Sazer O´Donnell, L. Ed., é Vice-Presidente e Directora da Community-Life Team no Families and Work Institute. Trabalha em nome da Early Childhood Public Engagement Campaign, uma campanha do Families and Work Institute destinada a tornar o público mais consciente dos três primeiros anos de vida das criança
July 22, 2008
Coisas que já me tinha esquecido :)
- Como é bom segurar num recém-nascido ao colo
- Como eles cheiram tão bem
- Como nos apaixonamos incondicionalmente por aquele ser tão pequenino
- Como é duro dormir mal (e pensar que nos meus 20's fazia directas e ainda ía trabalhar toda fresca. Parece que foi noutra vida que fui capaz de fazer isso)
- Como eles precisam de milhares de mudanças de fraldas durante o dia.
- Como amamentar pode ser muito bom e terrivelmente mau ao mesmo tempo
- Como é tão bom voltar a vestir as nossas calças.
- Como dá vontade de comprar roupa para esquecer as tendas pré-mamã que tivémos de usar, mas como ainda estamos condicionadas por uns quilinhos a mais e uns decotes para amamentação.
- Como nem temos força para sorrir perante a felicidade, tal é o cansaço.
- Como é dificil não ficar esquecida
Como somos interrompidos em tudo o resto que estamos a fazer (escrever num blog, por exemplo) por um choro de fome....
- Como eles cheiram tão bem
- Como nos apaixonamos incondicionalmente por aquele ser tão pequenino
- Como é duro dormir mal (e pensar que nos meus 20's fazia directas e ainda ía trabalhar toda fresca. Parece que foi noutra vida que fui capaz de fazer isso)
- Como eles precisam de milhares de mudanças de fraldas durante o dia.
- Como amamentar pode ser muito bom e terrivelmente mau ao mesmo tempo
- Como é tão bom voltar a vestir as nossas calças.
- Como dá vontade de comprar roupa para esquecer as tendas pré-mamã que tivémos de usar, mas como ainda estamos condicionadas por uns quilinhos a mais e uns decotes para amamentação.
- Como nem temos força para sorrir perante a felicidade, tal é o cansaço.
- Como é dificil não ficar esquecida
Como somos interrompidos em tudo o resto que estamos a fazer (escrever num blog, por exemplo) por um choro de fome....
July 18, 2008
Já chegou a cegonha :)
E pronto, já está.
Agora somos 4 cá em casa. É engraçado como sendo tão diferente do que era antes, ao mesmo tempo parece normal. Deve ser mais uma das razões de esperarmos 9 meses: vamo-nos habituando à ideia.
A reacção da irmã mais velha está a ser melhor do que esperada. (As dicas da outra mamã são mesmo boas), mas aí também contaram os 9 meses de "lavagem cerebral" que lhe fiz sobre as enormes vantagens de se ter uma mana.
A futuros pais de dois, não caiam na conversa de: eles são muito pequeninos e não percebem. Eles percebem tudo, mesmo que mais devagar, portanto há que explicar-lhes e prepará-los. Até nós precisamos de preparação, quanto mais eles. Claro que depois é só rezar para que corra tudo pelo melhor (que nem sempre acontece) e que eles fiquem felizes por terem mais uma pessoa em casa.
July 11, 2008
Presente para a mana
Seguindo as dicas deixadas neste pela Outra Mãe, lá fomos hoje comprar um presente para a bebé. Quem via a alegria não podia imaginar os dias de birras e gritos que temos tido sempre que temos de fazer qualquer coisa, seja ela o que for.
- Mãe, eu vou dar o presente à mana. E depois ela também me dá um e eu digo: Obrigada.
(Isto é o que se chama de diplomacia)
Ai, ai, dias longos nos esperam. Longos mas bons concerteza. Pelo menos quando as deitarmos à noite e conseguirmos respirar fundo antes de cairmos para o lado ;)
- Mãe, eu vou dar o presente à mana. E depois ela também me dá um e eu digo: Obrigada.
(Isto é o que se chama de diplomacia)
Ai, ai, dias longos nos esperam. Longos mas bons concerteza. Pelo menos quando as deitarmos à noite e conseguirmos respirar fundo antes de cairmos para o lado ;)
July 10, 2008
Volta de 180º
A saga das escolas não pára de me surpreender. Há dois dias, (portanto, já em Julho) foi-nos comunicado que a escola que era a nossa primeira opção desde sempre, tinha vaga para nós. Ainda estamos a tentar bem perceber como. A verdade é que havia uns amigos de uns conhecidos que iam dar uma forcinha mas nesta altura do campeonato já não havia esperança de espécie nenhuma. E como tudo na vida, as coisas aparecem quando não estamos à espera e quando já temos outros planos.
Entretanto já todos nos tinhamos apaixonado pela escola que, supostamente, ela iria frequentar. A selecção tinha sido feita com a maior transparência, sem amigos dos amigos, a qualidade e o empenho das pessoas da escola era notório e até já estávamos a fazer a adaptação.
Vacilámos muito na hora de tomar a decisão (eu pelo menos vacilei).
Mas uma das escolas é só até aos 5 anos, a outra vai ao 12º ano... Claro que jogámos pelo seguro. Sendo que o seguro não sabemos o que é. É uma escola maior, com fama de boa, mas onde temos menos contacto com os professores, com o dia-a-dia da escola...
Porque é que temos de tomar decisões a tão longo prazo na vida de pessoas tão pequeninas?
Entretanto já todos nos tinhamos apaixonado pela escola que, supostamente, ela iria frequentar. A selecção tinha sido feita com a maior transparência, sem amigos dos amigos, a qualidade e o empenho das pessoas da escola era notório e até já estávamos a fazer a adaptação.
Vacilámos muito na hora de tomar a decisão (eu pelo menos vacilei).
Mas uma das escolas é só até aos 5 anos, a outra vai ao 12º ano... Claro que jogámos pelo seguro. Sendo que o seguro não sabemos o que é. É uma escola maior, com fama de boa, mas onde temos menos contacto com os professores, com o dia-a-dia da escola...
Porque é que temos de tomar decisões a tão longo prazo na vida de pessoas tão pequeninas?
July 8, 2008
July 7, 2008
Aminhairmãestáachegarenãoestoufelizcomisso....
Ontem tive uma amostra do que vai ser o resto da minha vida.
(Isto quem tem mulheres em casa tem de se habituar a flutuações de humor, seja porque razão for).
Mau humor, cara deprimida, deitada com um ar de diva em dia de neura: "Eu quero colo da mamã! Não quero andar no chão". Ora tendo em conta o avançado estado da minha barriga isto é completamente impossível, como ela sabe. E claro, a invasão de remorsos e sentimento de culpa que tive não me fizeram sentir melhor.
Eu: Então, vamos fazer qualquer coisa? Queres fazer um bolo com a mãe? (Só isto costuma animá-la em 2 segundos)
Ela: Não...
(Resolvi jogar baixo.)
Eu: E se fossemos à rua comer um bolinho de chocolate?
Ela: Não... (Mau, mau... por esta é que eu não esperava.)
Eu: Então o que é que queres fazer?
Ela: (suspiro) Nada... (Caramba como eles são bons a manipular-nos!)
O que vale é que a ida à rua, um geladinho e muita correria com um amiguinho diluiram aquele ataque de ciumeira que começa agora a tomar proporções (assustadoramente) reais.
Ai... nem tenho bem noção do que me espera....
(Isto quem tem mulheres em casa tem de se habituar a flutuações de humor, seja porque razão for).
Mau humor, cara deprimida, deitada com um ar de diva em dia de neura: "Eu quero colo da mamã! Não quero andar no chão". Ora tendo em conta o avançado estado da minha barriga isto é completamente impossível, como ela sabe. E claro, a invasão de remorsos e sentimento de culpa que tive não me fizeram sentir melhor.
Eu: Então, vamos fazer qualquer coisa? Queres fazer um bolo com a mãe? (Só isto costuma animá-la em 2 segundos)
Ela: Não...
(Resolvi jogar baixo.)
Eu: E se fossemos à rua comer um bolinho de chocolate?
Ela: Não... (Mau, mau... por esta é que eu não esperava.)
Eu: Então o que é que queres fazer?
Ela: (suspiro) Nada... (Caramba como eles são bons a manipular-nos!)
O que vale é que a ida à rua, um geladinho e muita correria com um amiguinho diluiram aquele ataque de ciumeira que começa agora a tomar proporções (assustadoramente) reais.
Ai... nem tenho bem noção do que me espera....
July 3, 2008
July 2, 2008
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